terça-feira, 14 de junho de 2011

Levantar as condições ambientais e sanitárias, na comunidade e nas moradias. Identificar problemas e necessidades sociais da população distribuída no território base

 Recursos Hídricos:
O Rio Faria Timbó, que corta o território, não é aproveitado pela comunidade, por ser poluído, por despejo de esgoto e descarte de lixo.
 Abastecimento de água:
Atende a toda a comunidade. Parte dos imóveis possui abastecimento regularizado com a Cedae. Outros imóveis possuem ligações clandestinas. Parte da tubulação de água é atingida por esgoto a céu aberto, havendo possibilidade de contaminação de água potável.
Esgoto sanitário:
O esgoto sanitário é despejado in natura no Rio Faria Timbó através de tubulações que ligam os imóveis ao rio. Parte desta tubulação apresenta vazamentos, permitindo a exposição de esgoto a céu aberto que atinge também a tubulação de água potável.
Desague de esgoto no Rio Faria Timbó

Esgoto a céu aberto com encanamento de água

Eletricidade:
O fornecimento atende a toda a comunidade. Há ligações clandestinas na maioria dos imóveis. Estas ligações apresentam potencial risco de gerar incidentes, como curto circuito, interrupção de fornecimento, danos a aparelhos elétricos, incêndios e eletrocussão. Há outros imóveis com ligações de energia regularizadas junto à Light.

Poste de luz ao lado do Clube Parque Everest

Coleta de lixo:
Coleta irregular. Parte da população deposita o lixo nas poucas caçambas e lixeiras existentes na comunidade e no entorno. Outra parte da população deposita o lixo diretamente no Rio Faria Timbó. Parte do lixo é queimado. Foi encontrado também lixo depositado em postes das ruas próximas.

Lixeira na Estrada Adhemar Bebiano

Lixeira na Rua Aripibui

Lixo queimado pelos moradores

Lixo na Avenida Itaóca

Lixo às margens do Rio Faria Timbó

Condições da habitação da população:
Há imóveis de alvenaria, e outros improvisados com madeira, placas de zinco e placas metálicas. Os imóveis localizados à beira do rio têm estruturas abaladas pelas enchentes.

Casas de madeira às margens do Rio Faria Timbó

Casas às margens do Rio Faria Timbó

 Densidade das habitações:
Muitos imóveis foram construídos muito próximos ou juntos uns dos outros. Há também imóveis junto ao Rio Faria Timbó. Este quadro gera uma possibilidade de problemas, como falta de ventilação, risco de tuberculose, aparecimento de vetores de doenças (roedores, insetos, etc), problemas respiratórios causados por maus odores e mau acondicionamento de lixo antes do descarte.
Drenagem de águas pluviais;
Drenagem precária. O Rio Faria Timbó é assoreado. As enchentes são frequentes na comunidade.

Trecho assoreado do Rio Faria Timbó

Identificação preliminar de situações problemas de risco sócio ambiental:
Os maiores riscos são:
- a coleta precária do lixo, que gera o aparecimento de vetores de doenças como roedores e insetos,
- o assoreamento do Rio Faria Timbó pelo despejo de lixo, fator gerador de enchentes devidas ao transbordamento de água do rio durante chuvas intensas,
- o esgoto a céu aberto, que gera maus odores, doenças de pele e contaminação da água potável da tubulação atingida pelo esgoto,
- e a iluminação precária em parte da comunidade, que gera problemas noturnos relacionados à locomoção de alguns moradores e à segurança pública.
Identificação e localização de necessidades sociais:
Falta um programa de atenção integral em saúde que atinja todos os habitantes. Há necessidade de creches. Faltam áreas de lazer. Faltam atividades culturais. Faltam cursos profissionalizantes. Falta um programa de encaminhamento de moradores para trabalho e emprego. Falta uma atuação maior das empresas concessionárias de serviços públicos, como Cedae (fornecimento de água e coleta de esgoto), Comlurb (coleta de lixo) e Light (fornecimento de energia elétrica).

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